Por Brunella Tristão Simonelli
A primavera está logo aí. Temos muito a aprender com a estação em que a natureza se renova. Afinal, em um cenário de mudanças rápidas e exigências crescentes não há espaço para permanecer estático. Precisamos desse constante movimento de desenvolvimento pessoal e profissional.
Precisamos aprender! Mas, aprender o quê? Aprender a aprender. Devemos aprender aquilo que será um diferencial em curto, médio e longo prazos. Obviamente, essa prática envolve desaprender hábitos que funcionaram muito bem em um momento específico. O aprendizado deve ser contínuo e renovável.
E se saber por onde começar pode ser um desafio para você, eu faço algumas considerações sobre temas que estão em alta e podem lhe trazer competitividade no mercado de trabalho.
Em tempos de Inteligência Artificial (IA) desenvolver soft skills lhe coloca em um patamar que a tecnologia não pode alcançar. Inteligência emocional, empatia, comunicação clara e resiliência seguem no topo da lista do que as empresas buscam em seus profissionais.
A tecnologia deve ser vista como aliada. A realidade virtual, a IA e as plataformas digitais personalizam o aprendizado e aproximam profissionais de experiências antes impensáveis. Pode, portanto, ser um meio para o seu aprendizado ou até mesmo uma área de expertise para você.
Metodologias ágeis de aprendizagem trazem congruência com o momento que exige conhecimentos específicos e diversificados ao mesmo tempo. O microlearning é comum em organizações que não podem esperar por longos processos de capacitação. O aprendizado se torna mais rápido e eficaz. Então, invista nessa prática.
Além disso, espera-se uma liderança com propósito capaz de inspirar, dar direção e cuidar de pessoas, unindo performance a valores éticos e sociais. Aqui você tem mais uma importante área de desenvolvimento, que extrapola o conhecimento específico do líder para focar no que ele consegue que as outras pessoas façam.
Em nível organizacional temos o ESG (Ambiental, Social, Governança) extrapolando qualquer necessidade de regulamentação para transitar por áreas que valorizem as práticas sustentáveis e éticas, já que são essas que trazem mais credibilidade, poder de fidelização e maior preparo frente a riscos futuros.
As direções de temas e áreas relevantes, pelo menos até o momento, estão traçadas. Cabe aos profissionais e às empresas o comprometimento pela antecipação.
É tempo de florescer; sempre é tempo de desenvolver.
